segunda-feira, 12 de março de 2012

Trio de jovens implanta projeto bem sucedido para coleta de óleo de fritura



Muita disposição para empreender e uma criação familiar em que conscientização ambiental era constante foram os ingredientes a fazerem dos jovens Leonardo Aguiar, 21, Matheus Cardoso, 19, e Cleomácio Soares, 21, um trio de sucesso hoje na região da cidade de Rezende, no Rio de Janeiro.
Amigos de infância, estavam todos empregados em indústrias da região, quando souberam que iria se instalar no município uma usina de biodiesel. A partir daí, focaram em tornarem-se fornecedores dela, aliando a perspectiva de rendimento financeira à resolução de um problema ambiental sério: a necessidade de coleta e destinação adequada do óleo de cozinha usado. Os rapazes pediram demissão e fundaram a Ecoleta Comércio e Serviços de Reciclagem, em dezembro de 2007.
A usina não foi para frente, terminou nem saindo do papel. Mas o esforço do trio, ao contrário, tem resultado em marcas ascendentes de coleta do produto, o que foi obtido por intermédio de parcerias com 42 escolas. Distribuídos pelas cidades de Resende, Itatiaia, Quatis e Porto Real, os estabelecimentos de ensino são beneficiários diretos do projeto, batizado de Viva Óleo.
Ele funciona como uma gincana de pontos e prêmios entre as escolas participantes. A equipe do projeto percorre periodicamente os estabelecimentos de ensino da região promovendo palestras, exposições e feiras, sempre abordando temas relacionados aos 3 Rs (reduzir, reciclar, reutilizar).
A partir da primeira palestra, a escola recebe gratuitamente um recipiente para armazenagem do óleo e torna-se um ponto de coleta – o eco-ponto. A cada cinco litros recolhidos, a escola soma um ponto no seu placar do Viva Óleo.
Os prêmios são adquiridos mediante o acúmulo desde 5 a 2000 pontos, trocados respectivamente por telas de pintura e computadores, passando por materiais esportivos e didáticos.
Essa estratégia socioambiental facilitou a adesão de empresas da região, pois elas também participam da gincana, entregando o óleo usado ao seu eco-ponto / escola preferido. Mais que isso, o projeto viabilizou para grande parte delas o cumprimento da Lei Municipal 2632, que determina a obrigatoriedade dos estabelecimentos comerciais geradores darem a destinação correta para o óleo de cozinha pós-uso.
Todo o material coletado recebe tratamento e é destinado a uma usina produtora de biodiesel em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense. Em setembro, foram coletados 3.600 litros. “Temos tido ascensão constante desde o início do projeto”, disse a AmbienteBrasil Leonardo Aguiar.
Conforme o negócio vai ganhando escala, o trio já vislumbra a possibilidade de instalar a própria usina, em parceria com a atual compradora.
Segundo Leonardo, nos próximos dias, será feita a primeira entrega de prêmios a uma escola participante do projeto – a Abrahão Hermano, da rede municipal de Resende. O estabelecimento vai ganhar uma rede e uma bola de voleibol, o solicitado ao projeto.
Fonte:Mônica Pinto / AmbienteBrasil

5 objetivos a serem alcançados em um projeto bem sucedido



Para manter a visibilidade total sobre o projeto, o gerente precisa seguir um roteiro detalhado de planejamento e execução.




Os gerentes de projeto têm a responsabilidade de gerir todos os aspectos das atividades que estão supervisionando, desde recursos e suprimentos até custos de projetos e equipamentos. No começo, parece difícil, mas basta seguir uma metodologia de trabalho que consiste em seguir objetivos relacionados ao projeto. Confira os cinco objetivos que você deve perseguir para alcançar sucesso em cada novo projeto.

1 – Termine no prazo
Esse é o mais velho dos objetivos, mas ainda assim o mais difícil de cumprir, em se tratando de gerenciamento de projetos. A dificuldade está nas constantes mudanças de requisitos e por conta do otimismo exagerado da agenda inicial.

Para cumprir esse objetivo, o profissional deve gerenciar seu escopo muito cuidadosamente. A primeira coisa é criar um controle de alterações no projeto para gerenciá-los adequadamente. Sempre mantenha seu plano atualizado, com registros do progresso atual em relação ao que estava planejando. Identifique rapidamente qualquer desvio e trate de consertá-lo.
2 – Finalize o projeto dentro do orçamento
Para ter a certeza de que os custos do projeto não subam à estratosfera, você precisa ganhar visibilidade sobre custos logo no início para manter o controle. O budget deve ser elaborado incluindo todos os custos do projeto, não importando se tem a ver com pessoas, equipamentos, fornecedores ou materiais. Saiba, então, o custo de cada tarefa do planejamento e mantenha o controle para observar qualquer desvio.

Com essa postura, se você gastar demais em alguma tarefa, consegue corrigir o orçamento gastando menos em outras. Só dessa forma é possível garantir que o projeto fique dentro do orçamento, ou até abaixo dele.
3 – Conheça os requisitos
Não importa qual é o objetivo do projeto, ele deve produzir soluções que atendam a 100% do que foi requisitado. O truque aqui é garantir a existência de uma lista bem detalhada dos requisitos necessários e ter a certeza que todos foram bem compreendidos. Isso porque requisitos ambíguos, que antes pareciam um pequeno fragmento do projeto, podem se tornar enormes, tomando tempo e recursos não esperados.

4 – Mantenha os clientes felizes
Você pode até ter conseguido terminar o projeto a tempo, abaixo do orçamento e atendido 100% dos requisitos, mas ainda assim ter clientes infelizes. Isso pode acontecer porque suas expectativas mudaram desde que o projeto foi iniciado e não foram devidamente gerenciadas.

Para garantir que os patrocinadores do projeto, usuários e outros stakeholders fiquem felizes na entrega, algumas atitudes são necessárias. A primeira é ter certeza de que todos fiquem bem informados do progresso do projeto. Mantenha todos com o pé no chão com uma visão transparente do que está acontecendo.
Deixe que todos expressem suas preocupações e ideias com regularidade. Diga-lhes com antecedência se há algum problema com relação ao prazo de entrega ou quando mudanças são necessárias. Abertura e honestidade são sempre as melhores ferramentas para manter o projeto alinhado com as expectativas dos clientes.
5 – Zele pela felicidade da equipe do projeto
Se você conseguiu preencher os quatro objetivos anteriores com um time feliz, a disposição para repetir tudo em uma próxima vez será bem maior, assim como a disposição da equipe.

A melhor forma de manter a equipe motivada é reconhecer e premiar os bons trabalhos. Delegue atividades de acordo com os pontos fortes de cada um e conduza exercícios de equipe para aumentar a confiança.
    Fonte:CIO/EUA


CIO/EUA

O que é um projeto bem sucedido?….Na prática!



O que é um projeto bem sucedido?….Na prática!

Na teoria, todos nós sabemos o que é um projeto bem sucedido. Conceitualmente, é um projeto que acaba  dentro do prazo, custo, com uma perfeita previsão dos recursos e com escopo e qualidade atendidos conforme planejado.
Mas na prática….Isso existe? Existe, mas estão longe de ser a maioria. Com certeza absoluta ,você estudante ou profissional da área de G.P.  já viu, pelo uma vez, o Standish Group “Chaos Report” : Que diz que apenas 16% dos projetos são bem sucedidos (dentro do critério que citamos acima). Então, onde está o erro? Mais uma vez uma discussão eterna e que dá pano para manga.
Na minha opinião, temos que rever os critérios para considerar o sucesso dos projetos, da mesma forma que revemos, prazos, custos, recursos e tudo mais quando há uma alteração de escopo. Bom, então uma boa análise de impacto em prazo e custos e um ótima estimativa de recusros, além de atualização dos riscos e respostas a eles, e todas as demais medidas corretivas podem salvar o projeto? Muitas vezes sim! Mas nem sempre. Lembra-se do conceito inicial de que deveria ter o escopo e qualidade atendidos conforme planejado? Se estamos falando em mudança de escopo, já quebramos a idéia inicial.
Não podemos dizer que um projeto de grande complexidade, que levará um grande tempo para ser executado e que envolve grandes somas em dinheiro, fracassou por causa de alterações de escopo, que geraram pequenos atrasos ou pequenas revisões nos custos finais. Salvas raríssimas excessões, todo projeto sofrerá mudança de escopo, pois não conseguimos prever detalhadamente nos primeiros meses e nas primeiras “baselines” tudo o que ocorrerá no decorrer do tempo. Para isso, exatamente para isso, existe o planejamento em ondas sucessivas (falaremos sobre isso em outra postagem).
Depois de tantos rodeios, onde quero chegar? Resposta:  Na prática, a teoria é outra! Devemos no início de cada projeto, com bom senso, estipular nossos próprios critérios de sucesso. Analisar o que é ou não aceitável, dentro do horizonte que temos para o projeto. Analisar a cultura do cliente em gerenciamento ou execução do projeto, além de fatores organizacionais.
Enfim, se uma das naturezas do projeto é que éle é um empreendimento “único”, não podemos avaliar os resultados da mesma forma para todos, pois há muitas váriaveis envolvidas . Segundo o estudo, e de acordo com os critérios que já citamos, 84% dos projetos fracassam. E na minha opinião, boa parte dos outros 16% mentem.
Fonte:

 Carlos F. Rodrigues


Unesco, Brasil e Estados Unidos lançam projeto para ensinar respeito na escola




O projeto Ensinando o Respeito para Todos, resultado de cooperação entre a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), os Estados Unidos e o Brasil, será lançado  em  Paris. Esse é o primeiro passo de um processo com duração de três anos, cujo objetivo é desenvolver currículos que promovam o aprendizado da convivência na escola.

Coordenado pela Unesco e financiado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, o projeto reconhece o papel fundamental das escolas no combate à discriminação racial e étnica. O objetivo da primeira fase do projeto é rever os currículos escolares, as legislações e as políticas de educação para a tolerância a fim de identificar as melhores práticas nessa área.
Participam do lançamento a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, a secretária adjunta para Organismos Internacionais do Departamento de Estado dos EUA, Esther Brimmer, e o secretário executivo da Secretaria Especial de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial, Mário Theodoro Lisbôa.